quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Lição 12: A educação secular em tempos trabalhosos - Classe Jovens

Lição 12: A educação secular em tempos trabalhosos (Data: 17 de Dezembro de 2017)
TEXTO DO DIA
 “Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente” (Hb 13.8).
SÍNTESE
Os milagres são eventos naturais para Deus, mas sobrenaturais para os homens.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer as características da educação em tempos pós-modernos;
Refletir a respeito da contribuição do cristianismo para a história da educação e da ciência;
Falar sobre o relacionamento do cristão com a escola e a universidade.

TEXTO BÍBLICO
2 Timóteo 3.1-7: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; 2porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, 3sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, 4traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, 5tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. 6Porque deste número são os que se introduzem pelas casas e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências, 7que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade”.

COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
No final do século XX o mundo passou por profundas mudanças sociais, culturais e tecnológicas, dando início à pós-modernidade. Acompanhando o espírito desta época, a filosofia educacional das escolas e faculdades de hoje é marcada pelo relativismo, pelo naturalismo ateísta e pela doutrinação ideológica, representando, assim, enorme desafio aos estudantes cristãos.
O intuito desta lição é demonstrar que a Bíblia não aprova o anti-intelectualismo e a aversão ao estudo sistematizado. Ao mesmo tempo, veremos a necessidade de preparo bíblico e apologético do jovem cristão, para confrontar os ataques proferidos pelos inimigos da cruz.

I. EDUCAÇÃO EM TEMPOS PÓS-MODERNOS
1. Relativismo (2Tm 3.7).
2. Naturalismo ateísta (Rm 1.21).
3. Doutrinação ideológica (Cl 2.8).

Pense!
Os homens se tornaram cientistas porque esperavam haver leis na natureza, porque acreditavam num legislador” (C. S. Lewis).
Ponto Importante
A filosofia educacional que dita grande parte do ensino nas salas de aula de hoje fundamenta-se no relativismo, o qual nega a existência da verdade objetiva e afirma que cada pessoa pode construir a sua própria verdade.

II. A CONTRIBUIÇÃO DO CRISTIANISMO PARA A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA CIÊNCIA
1. O valor da educação (Rm 3.23; Rm 11.33).
2. O surgimento das universidades.
3. Fé cristã e a ciência. (Rm 1.19,20).

Pense!
A Educação Cristã, tendo como base o Evangelho de Cristo, transforma radicalmente o ser humano, tornando-o útil a Deus, à sociedade e a si mesmo” (Claudionor de Andrade).
Ponto Importante
O pensamento de que o universo obedece a um conjunto de leis fixas e que o papel do cientista é basicamente desvendar tais leis, surge da concepção cristã.

CONCLUSÃO

Não há, afinal, incompatibilidade entre fé cristã e intelectualidade. Assim como Daniel e seus amigos, os crentes podem sobressair no meio estudantil, inclusive no ambiente universitário, visto que somente a Palavra de Deus fornece as bases adequadas para a plena formação do ser humano.

Lição 12: Perseverando na Fé - Classe Adulto

Lição 12: Perseverando na Fé (Data: 17 de dezembro de 2017)
TEXTO ÁUREO
Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono” (Ap 3.21).
VERDADE PRÁTICA
A vida cristã exige perseverança, coragem e determinação. Há uma gloriosa promessa para quem perseverar até o fim.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Timóteo 4.6-8: “Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo. 7Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. 8Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda”.
OBJETIVO GERAL
Mostrar que a vida cristã exige perseverança, coragem e determinação.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Explicar que é preciso perseverar na fé cristã;
II. Mostrar o perigo da apostasia;
III. Compreender que em Cristo estamos seguros.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Somos gratos a Deus por nossa salvação mediante a fé em Jesus Cristo. Agora como filhos de Deus precisamos perseverar fiéis até o fim. Devemos buscar a Deus, rejeitar o pecado e resistir à apostasia que é uma transgressão irrestrita capaz de levar a pessoa a um estado de cauterização da mente, tornando-a insensível à voz do Espírito Santo, sendo portanto um caminho sem volta.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A Bíblia nos revela a salvação em Cristo e a confirmação desse bem precioso por intermédio da testificação do Espírito Santo (Rm 8.16). A consequência dessa realidade espiritual é desfrutarmos de uma imensa alegria que só os salvos podem obter enquanto peregrinam como testemunhas de Cristo nesta vida. Entretanto, convém alertar que as Escrituras mostram a possibilidade de se perder a salvação em casos de apostasia da fé em Cristo. Por isso, o crente deve perseverar na fé.

I. A PERSEVERANÇA BÍBLICA
É preciso permanecer em Cristo até o fim.
1. Conceito bíblico de perseverança. (Ef 6.13).
2. Provisão divina e cooperação humana. (Sl 25.12; Pv 3.31; Mc 13.22; Fp 1.6; Jo 14.26; Lc 11.13; Rm 8.26; 2Pe 1.10; Tg 4.7-10).

II. O PERIGO DA APOSTASIA
A apostasia pode levar à perda da salvação.
1. Conceituando apostasia. (1Tm 4.1; Jd v.4; 2Co 11.13,14; 2Pe 2.1; Pv 28.13; 1Jo 2.1,2; Hb 6.4-6; 10.26,27).
2. A prática da apostasia. (Ef 6.12; Ez 18.4,20; cf. Rm 6.23; At 5.3-5; 8.20; 2Pe 2.1).

III. SEGUROS EM CRISTO
Se permanecermos fiéis a Cristo estaremos seguros até o fim.
1. Cristo garante a salvação. (Jd v.1; 1Ts 5.23,24; Jd v.24; Jo 10.28).
2. A alegria da salvação. (Sl 51.12; Is 12.3; Lc 15.22-25,32; Lc 10.20).
3. A certeza da vida eterna. (Hb 9.27,28; Jo 16.8; Lc 15.7; cf. 1Jo 5.13).

CONCLUSÃO

O perigo da apostasia é uma realidade, mas a certeza da vida eterna é uma dádiva tão gloriosa que suplanta esse perigo. Não há o porquê de procurar contradição quanto à relação entre a soberania de Deus e o livre-arbítrio do homem. Deus é poderoso para, em Cristo, nos guardar até o dia final a fim de que perseveremos nEle em meio às provações da vida (2Tm 1.12).

sábado, 1 de julho de 2017

LIÇÕES BÍBLICAS CPAD ADULTOS (3º Trimestre de 2017)

Lição 1: Inspiração divina e autoridade da Bíblia
Data: 2 de Julho de 2017
TEXTO ÁUREO
 “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2Pe 1.21).

VERDADE PRÁTICA
Cremos na inspiração divina, verbal e plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé e prática para a vida e o caráter cristão.

LEITURA DIÁRIA
Segunda — Jr 36.1,2: Deus mandou que suas palavras fossem escritas em um rolo
Terça — 2Pe 3.2: As Escrituras inspiradas por Deus dizem respeito ao Antigo e ao Novo Testamento;
Quarta — Mc 7.13: O Senhor Jesus disse que a Bíblia é a Palavra de Deus
Quinta — Jo 10.35: As Escrituras Sagradas jamais falharão
Sexta — Hb 4.12: A Palavra de Deus é viva, poderosa e capaz de transformar vidas
Sábado — Js 1.8: A Bíblia é o manual de Deus para o nosso bem

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Timóteo 3.14-17: “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido.15E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. 16Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, 17para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra”.

OBJETIVO GERAL
Conscientizar a respeito da inspiração divina, verbal e plenária da Bíblia Sagrada.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Reconhecer a revelação e inspiração da Bíblia Sagrada;
II. Mostrar a inspiração divina na Bíblia Sagrada;
III. Explicar a inspiração plena e verbal da Bíblia Sagrada;
IV. Saber que a Bíblia Sagrada é a nossa única regra de fé e prática.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, neste terceiro trimestre do ano estudaremos as principais doutrinas da fé cristã. O comentarista do trimestre é o pastor Esequias Soares, autor de diversos livros, graduado em Letras, Mestre em Ciência da Religião, presidente da Comissão de Apologética Cristã da CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil) e líder da Assembleia de Deus em Jundiaí, SP.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
A Bíblia é a revelação de Deus escrita para a humanidade. Disso decorre o fato de ela ser nossa exclusiva fonte de autoridade espiritual. Sua inspiração divina e sua soberania como única regra de fé e prática para a nossa vida constituem a doutrina basilar da fé cristã. Essa inspiração é um fato singular que ocorreu na história da redenção humana. O enfoque da presente lição é sobre a importância e o significado dessa inspiração divina.
PONTO CENTRAL
Cremos na inspiração divina e autoridade da Bíblia Sagrada.

I. REVELAÇÃO E INSPIRAÇÃO
1. Revelação.
A palavra “revelação”, apocalipsis, em grego, significa o ato e o efeito de tirar o véu que encobre o desconhecido. Nas Escrituras, essa palavra é usada em relação a Deus, pois é Ele quem revela a si mesmo, a sua vontade e natureza e os demais mistérios. Ele “não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas” (Am 3.7). Deus conhece tudo aquilo que está fora do alcance dos seres humanos. A busca da verdade, sem Deus, é vã e está destinada ao fracasso (1Co 1.21).
2. Inspiração.
É o registro dessa revelação sob a influência do Espírito Santo, que penetra até as profundezas de Deus (1Co 2.10-13). Divinamente inspirados são os 66 livros da Bíblia. Os escritores sagrados foram os receptáculos da revelação: “homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2Pe 1.21 — ARA). Eles receberam os oráculos divinos de forma especial, exclusiva, única e milagrosa. Ninguém mais, além deles, foi usado por Deus dessa maneira específica.
3. A forma de comunicação.
O processo de comunicação divina aos profetas do Antigo Testamento se desenvolveu por meio da palavra e da visão, do som e da imagem (Jr 1.11-13). A revelação aos apóstolos no Novo Testamento veio diretamente do Senhor Jesus Cristo (Gl 1.11,12; 2Pe 1.16-18; 1Jo 1.3) e do Espírito Santo (Ef 3.4,5). A frase “veio a palavra do SENHOR a”, “veio a mim a palavra do SENHOR” ou fraseologia similar, tão frequente no Antigo Testamento, diz respeito a uma revelação direta, externa e audível. Essa forma de comunicação não aparece no Novo Testamento na comunicação divina aos apóstolos, exceto uma única vez no ministério de João Batista: “veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias” (Lc 3.2), pois ele é o último profeta da dispensação da lei (Lc 16.16).
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
A Bíblia é a revelada e inspirada Palavra de Deus.

II. A INSPIRAÇÃO DIVINA

1. A inspiração divina.
Toda a Escritura é inspirada por Deus” (v.16, ARA). A palavra grega, aqui traduzida por “inspirada por Deus” ou “divinamente inspirada”, é theopneustos. Ela só aparece uma única vez na Bíblia, vinda de duas palavras gregas: theos, “Deus”, e pneo, “respirar, soprar”. Isso significa que o texto sagrado foi “soprado por Deus”. A palavra teopneustia significa “inspiração divina da Bíblia”. Segundo o Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa, de Caudas Aulete, o termo quer dizer “inspiração divina que presidiu à redação das Sagradas Escrituras”. Josefo, o historiador judeu, e Fílon de Alexandria, disseram que as Escrituras são divinamente inspiradas, mas usaram outros termos.
2. Uma avaliação exegética.
Estamos acostumados com duas traduções: “toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa” e “toda Escritura é divina inspirada e proveitosa”. Ambas as versões são permitidas à luz da gramática grega. Mas a primeira é mais precisa, pois a conjunção grega kai, “e”, aparece entre os dois adjetivos “inspirada” e “proveitosa”. Isso significa que o apóstolo está afirmando duas verdades sobre a Escritura, a saber: divinamente inspirada e proveitosa; e não somente uma dessas duas coisas. Dizer que “toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa” pode dar margem para alguém interpretar que nem toda Escritura é inspirada.
3. Autoridade.
A autoridade da Bíblia deriva de sua origem divina. O selo dessa autoridade aparece em expressões como “assim diz o SENHOR” (Êx 5.1; Is 7.7); “veio a palavra do SENHOR” (Jr 1.2); “está escrito” (Mc 1.2). Isso encerra a suprema autoridade das Escrituras com plena e total garantia de infalibilidade, pois a Bíblia é a Palavra de Deus (Mc 7.13; 1Pe 1.23-25).
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
Toda a Bíblia é inspirada por Deus.

III. INSPIRAÇÃO PLENA E VERBAL
1. Inspiração plenária.
Tal expressão significa que todos os livros das Escrituras são inspirados por Deus. O apóstolo Paulo deixa isso muito claro quando afirma que “toda a Escritura é divinamente inspirada”. A inspiração da Bíblia é especial e única. Não existe na Bíblia um livro mais inspirado e outro menos. Todos têm o mesmo grau de inspiração e autoridade.
A Bíblia que Jesus e seus apóstolos usavam era formada pela Lei de Moisés, os Profetas e os Escritos; essa terceira parte é encabeçada pelos Salmos (Lc 24.44). O termo “Escritura” ou “Escrituras” que aparece no Novo Testamento refere-se a esse Cânon tripartido, que é o mesmo Antigo Testamento de nossa Bíblia. Cabe ressaltar que o apóstolo Paulo, ao afirmar que “toda a Escritura é divinamente inspirada”, se referia também aos escritos apostólicos.
Os escritos dos apóstolos se revestiam da mesma autoridade dos livros do Antigo Testamento já desde a Era Apostólica. Inclusive, “profetas e apóstolos”, às vezes, aparecem como termos intercambiáveis (2Pe 3.2). O apóstolo Pedro considera ainda as epístolas paulinas como Escrituras (2Pe 3.15,16). O apóstolo Paulo ensinava: “Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário” (1Tm 5.18). O apóstolo aqui coloca lado a lado citações da lei de Moisés (Dt 25.4) e dos Evangelhos (Mt 10.10; Lc 10.7), chamando ambas de “Escritura”. Outras vezes, ele deixa claro que seus escritos são de origem divina (2Co 13.3; 1Ts 2.13). Isso nos permite afirmar que a frase “Toda Escritura é divinamente inspirada” se refere à Bíblia completa, aos 66 livros do Antigo e Novo Testamento.
2. Inspiração verbal.
Essa característica bíblica significa que cada palavra foi inspirada pelo Espírito Santo (1Co 2.13); e também que as ideias vieram de Deus (2Pe 1.21). O tipo de linguagem, o vocabulário, o estilo e a personalidade são diversificados nos textos bíblicos porque Deus usou cada escritor em sua geração e em sua cultura, com seus diversos graus de instrução. Isso mostra que quem produziu esses livros sagrados eram seres humanos que viveram em várias regiões e pertenceram a diversas gerações desde Moisés até o apóstolo João, passaram-se cerca de mil anos. Eles não foram tratados como meras máquinas, mas como instrumentos usados pelo Espírito Santo. Deus “soprou” nos escritores sagrados. Uns produziram som de flauta e outros de trombetas, mas era Deus quem soprava. Assim, eles produziram esse maravilhoso som que são as Escrituras Sagradas.
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
A inspiração da Bíblia Sagrada é plena e verbal.

IV. ÚNICA REGRA INFALÍVEL DE FÉ E PRÁTICA
1. "Proveitosa para ensinar".
O propósito das Escrituras é o ensino para a salvação em Jesus, pois elas “podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus” (2Tm 3.15). São ensinos espirituais que não se encontram em nenhum lugar do mundo. A Bíblia revela os mistérios do passado como a criação, os do futuro como a vinda de Jesus, os decretos eternos de Deus, os segredos do coração humano e as coisas profundas de Deus (Gn 2.1-4; Is 46.10; Lc 21.25-28).
2. A conduta humana.
A Bíblia corrige o erro e é útil para orientar a vida sendo “proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça” (v.16b). Uma das grandezas das Escrituras é a sua aplicabilidade na vida diária, na família, na igreja, no trabalho e na sociedade. Deus é o nosso Criador e somente Ele nos conhece e sabe o que é bom para suas criaturas. E essas orientações estão na Bíblia, o “manual do fabricante”.
3. As traduções da Bíblia.
A autoridade e as instruções das Escrituras valem para todas as línguas em que elas forem traduzidas. É vontade de Deus que todos os povos, tribos, línguas e nações conheçam sua Palavra (Mt 28.19; At 1.8). Em que idioma essa mensagem deve ser pregada? Hebraico? Grego? Aramaico? Não! Na língua do povo. Os apóstolos citam diversas traduções gregas da Septuaginta no Novo Testamento. Isso mostra que a mesma inspiração do Antigo Testamento hebraico se manteve na Septuaginta. A citação de Salmos 8.4-6 em Hebreus 2.6-8 é um bom exemplo. A inspiração divina se conserva em outras línguas. Desde os tempos do Antigo Testamento, até hoje, Deus se manifestou e se manifesta a cada um de seus servos e suas servas no seu próprio idioma.
SÍNTESE DO TÓPICO (IV)
A Bíblia Sagrada é a nossa única regra de fé e prática.

CONCLUSÃO

Cremos que a Bíblia é a única revelação escrita de Deus para toda a humanidade e que seu texto foi preservado e sua inspiração divina é mantida nas 2.935 línguas em que ela é traduzida (segundo dados da Sociedade Bíblica do Brasil). Que cada um possa receber a Bíblia sem restrição alguma, pois ela é a Palavra de Deus em qualquer língua em que vier a ser traduzida.9

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Lição 5 (Classe de Jovens): Ordenanças da Igreja

Título: A Igreja de Jesus Cristo — Sua origem, doutrina, ordenanças e destino eterno
Comentarista: Alexandre Coelho
Data: 29 de Janeiro de 2017

TEXTO DO DIA
Ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!” (Mt 28.20).
SÍNTESE
As ordenanças de Cristo à sua Igreja são práticas que devem perdurar até que Ele volte.

AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Mt 28.19: O batismo nas águas
TERÇA — Mt 3.13-17: Jesus é batizado
QUARTA — At 8.16: Os primeiros cristãos eram batizados
QUINTA — Lc 22.19,20: A Santa Ceia
SEXTA — 1Co 11.24,25: Em memória de Cristo
SÁBADO — 1Co 11.26: Até que Ele venha

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
DEFINIR quais são as ordenanças deixadas por Cristo para sua Igreja;
APRESENTAR a importância do batismo para a vida cristã e a compreensão adequada do Evangelho;
CONCEITUAR o que é a Santa Ceia e qual o seu propósito na nova aliança de Cristo com seus seguidores.

TEXTO BÍBLICO
Mateus 26.20,26-30: “20 — E, chegada a tarde, assentou-se à mesa com os doze. 26 — Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. 27 — E, tomando o cálice e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos. 28 — Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. 29 — E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide até àquele Dia em que o beba de novo convosco no Reino de meu Pai. 30 — E, tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras.”.

ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Jesus deixou diversas ordens para os seus discípulos individualmente, como ensinar todas as pessoas, evangelizar, orar, perdoar inimigos e amar a Deus acima de todas as coisas. No que tange à Igreja, como reunião de discípulos, o Mestre deixou duas específicas: a celebração do Batismo e da Santa Ceia. Ambas as cerimônias possuem objetivos específicos, e sobre eles estudaremos nesta lição.

I. O QUE SÃO ORDENANÇAS?
As Ordenanças servem como um memorial para os crentes de todas as gerações, e por isso, sempre devem ser lembradas e celebradas na comunhão dos santos.
1. Definindo o termo ordenanças. 
2. Uma ordem de Jesus Cristo. 
3. O cumprimento das ordenanças confere alguma graça ao crente?  

II. O BATISMO
O batismo exige que tenhamos consciência de sua importância, e entendimento para publicamente manifestar nosso testemunho em Cristo Jesus. 
1. O que é o batismo? 
2. Jesus foi batizado. 
3. O batismo infantil. 

III. A SANTA CEIA
A vinda de Cristo para buscar a sua Igreja deve ser um dos nossos motivos de celebrar a Santa Ceia, e também a certeza de que nosso tempo aqui está acabando, pois a volta do Senhor está próxima. 
1. A origem da Santa Ceia. 
2. Os propósitos da Santa Ceia
3. Os elementos da Santa Ceia. 

CONCLUSÃO
As duas ordenanças de Cristo à sua Igreja são válidas e necessárias para os nossos dias, e a Igreja de Cristo tem o dever não apenas de relembrá-las, mas de cumpri-las periodicamente, dando exemplo às gerações que se sucedem.


Lição 5: Paz de Deus: Antídoto contra as inimizades

Título: As Obras da Carne e o Fruto do Espírito — Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente
Comentarista: Osiel Gomes
Data: 29 de Janeiro de 2017

TEXTO ÁUREO
Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14.27).

VERDADE PRÁTICA
A paz, como fruto do Espírito, não promove inimizades e dissensões.

LEITURA DIÁRIA
Segunda — Sl 4.8: A paz de Deus nos faz repousar em segurança
Terça — Sl 34.14: Aparte-se do mal e siga a paz
Quarta — Sl 119.165: Os que amam a lei de Deus têm paz
Quinta — Is 9.6: Jesus é o Príncipe da Paz
Sexta — Jo 16.33: Em Jesus Cristo encontramos a paz verdadeira
Sábado — Rm 12.18: Se possível, viva em paz com todos

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Efésios 2.11-17: “Portanto, lembrai-vos de que vós, noutro tempo, éreis gentios na carne e chamados incircuncisão pelos que, na carne, se chamam circuncisão feita pela mão dos homens; 12 — que, naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. 13 — Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. 14 — Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio, 15 — na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, 16 — e, pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades. 17 — E, vindo, ele evangelizou a paz a vós que estáveis longe e aos que estavam perto;
OBJETIVO GERAL
Compreender que a verdadeira paz só pode ser encontrada em Jesus.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Mostrar que depois de receber a paz de Cristo, o crente deve transmiti-la as outras pessoas;
II. Explicar que existem três tipos de inimizade e o seu alvo é destruir a unidade da Igreja de Cristo;
III. Saber que temos a missão de anunciar o evangelho e para isso precisamos ter paz com todos.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, nesta lição você terá a oportunidade de tratar com seus alunos a respeito da paz, fruto do Espírito, em oposição à inimizade, como obra da carne. Sabe-se que paz é a ausência de guerra. Vivemos tempos trabalhosos. Em muitos centros urbanos a violência só aumenta e as cidades do interior também têm experimentado este aumento. Na esfera mundial, temos observado muitas guerras (de cunho religioso) no Oriente Médio.
Em Jesus, temos paz. Não estamos falando da paz que o mundo oferece. Estamos falando de uma paz que excede todo entendimento; uma paz com Deus que, mesmo em um mundo cheio de guerras e conflitos, podemos afirmar que vivemos em paz. A verdadeira paz resulta da fé em Deus, porque somente Ele incorpora todas as características da paz. Para encontrar a paz de espírito e a paz com os outros, você precisa encontrar a fé com Deus.

ESBOÇO
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, estudaremos a paz como fruto do Espírito e a inimizade como fruto da carne. O homem guiado pela velha natureza não pode sentir a paz que Jesus Cristo nos oferece. Essa paz não depende de situações e circunstâncias. Mesmo vivendo em uma sociedade violenta, podemos ter paz, pois a serenidade que temos em nossos corações é fruto do Espírito, e não depende das circunstâncias ou dos recursos financeiros (Gl 5.22).


I. A PAZ QUE EXCEDE TODO ENTENDIMENTO
O crente deve buscar a verdadeira paz mediante a justificação, em Cristo, pela fé.
1. Paz. 
2. Paz com Deus. 
3. Promotor da paz. 

II. INIMIZADES E CONTENDAS, AUSÊNCIA DE PAZ
O objetivo da inimizade é destruir a unidade da igreja.
1. Três tipos de inimizades. 
2. Inimizade e soberba. 
3. Inimizade e facção. 

III. VIVAMOS EM PAZ
Para realizar a missão de anunciar o Reino de Deus aos povos, o crente precisa viver em paz uns com os outros.
1. O favor divino. 
2. A cruz de Cristo. 
3. A nossa missão.  

CONCLUSÃO
A paz de que tratamos nesta lição é fruto do Espírito. Mesmo em meio às adversidades, podemos ter paz, pois é uma quietude interior que vem de Deus. Que você possa ser um pregoeiro da paz de Cristo, seja na Igreja ou fora dela.