quinta-feira, 24 de novembro de 2011

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´Na Subsede da Área 19 - Japão - Rua João Castelo, 2 - Anjo da Guarda

ENCONTRO DE CASAIS

da Área19

Tema:
Você tem uma Família ou uma Fami-Ilha?
Preletor: Pr. Clecio da Silva Sousa (Brasilia - DF)


Dia 25/11 (Sexta-feira) - Seminário da Família
Local: Subsede da Área 19 (Japão)
Horário: 19:00h

Dia 26/11 (Sábado) - Encontro de Casais
Local: Jaime Neto Eventos - Estrada da Mata
Horário: 07:00h - 18:00h

Dia 27/11 (Domingo) - Renovação das Alianças
Local: Subsede da Área 19 (Japão)
Horário: 18:00h - 20:00h

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Aniversário do Pr. Presidente



Dia 02 de novembro - Aniversário do  Pastor José Guimarães Coutinho, presidente da IADESL - Igreja Assembléia de Deus em São Luís. 


A Área 19 deseja as mais ricas bênçãos sobre a sua vida, seu Ministério e sobre toda a sua família. 

terça-feira, 1 de novembro de 2011


A Igreja Evangélica Assembléia de Deus - Área 19, estará realizando no período de 03 a 06 de novembro, a 12ª CONFRAMAR - Confraternização de Mocidade da Área 19, na Subsede da Área: Congregação Japão.
TEMA:Jovem, Deus vos chamou para serdes servos”.
PRELETORES:
Pr. Geziel da Cruz Silva (Área 39)
Pr. Joel da Cruz Silva (Área 6)
Miss. Francisco Araújo (Pinheiro/MA)
Pr. Nelson Costa Viegas Gonçalves (Área 58)

LOUVOR:
Banda Renovação (AD - Área 19)
Rosana Fernandes (AD - Área 19)
Elis Regina (AD - Área 4)
Raiane (AD - Área 4)
Kelly Rabelo (AD - Área 6)
Fábio (AD - Área 24)
Banda Designos – (AD Cristo Para Todos)
Vocais da Área e Vocais Convidados



  
Augusto César
Coord. Depto Mocidade

Melquisedeck Sousa Abreu
Pastor-Coordenador da Área 19






Informações: 
8858-5231 / 8815-3347 / 8854 -8801 / 8849-1255 / 3228-3284





sexta-feira, 14 de outubro de 2011

4º Trimestre 2011 - Lição 3

AUTOR: Francisco A Barbosa, 
FONTE http://auxilioebd.blogspot.com



 Aprendendo com as Portas de Jerusalém

Texto Áureo
Assim, edificamos o muro, e todo o muro se cerrou até sua metade; porque o coração do povo se inclinava a trabalhar" (Ne 4.6). – Para que o projeto de Neemias fosse bem sucedido, o povo tinha que combinar uma atitude correta com uma prática acertada. Quando conseguimos fazer bem um trabalho, somos bem sucedidos. Se trabalharmos cuidadosamente por muito tempo em um determinado projeto, e gostamos dos resultados, alcançaremos o sucesso. Às vezes, é difícil ser bem sucedido. Ter sucesso demanda tempo e dedicação, demanda cooperação e unidade.

Verdade Prática
A crise, apesar de seu desconforto, sempre nos abre grandes e oportunas portas.


Leitura Bíblica em Classe
Neemias 3.1,2,3,6,13-15

Objetivos
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
CONHECER o significado das Portas do Gado e do Peixe;
APRENDER a respeito das Portas Velha, do Vale, do Monturo, da Fonte e da Guarda; e
SABER que as portas de Jerusalém trazem preciosas lições para nossa vida pessoal.

Palavra-chave
PORTA – 
Entrada, acesso para algum lugar.
Comentário
(I. Introdução)
Neemias 3 é o mais belo relato desse livro, não pelas longas relações nominais e detalhes geográficos ali registradas, mas pelo que estes nomes e referências a lugares mostram como cada família e cada pessoa deram sua contribuição à obra de reconstrução da Cidade Santa. Uma família assumiu a responsabilidade de edificar um trecho do muro, enquanto outra ergueu o próximo. Do sumo sacerdote e maiorais do povo aos residentes comuns de Jerusalém e de outras cidades judaicas, o povo pôs a mão à massa e trabalhou exaustivamente dia e noite. No dizer do próprio Neemias: “Assim, edificamos o muro... porque o povo tinha ânimo para trabalhar” (Ne 4.6). Nesta lição estudaremos acerca dos portões da cidade e seu significado espiritual. No hebraico deleth e sha’ar; no grego thura[1]O termo 'porta' significa uma abertura que permite a entrada e a saída das pessoas de uma casa, um edifício, ou de uma cidade. Segundo inferimos na Bíblia, as portas comumente utilizadas naqueles dias eram de bronze (Sl 107.15,16), de ferro (At 12.10), e de madeira (Ne 3.6). As portas da cidade eram os lugares de maior afluência do povo, para conversas, passatempos, ou negócios (Pv 31.23; Jó 29.7; Am 5.10-12), processos judiciais (Dt 17.5) e leitura da Lei de Deus (Ne 8.1-3). Como não havia praças nas antigas cidades da Palestina, o povo se concentrava junto às portas, que começaram, desde então, a ser sinônimo de lugar público, assim como as ágoras da Grécia, ou o Fórum Romano[2]. Na ocasião das guerras, a guarnição de defesa era redobrada junto às portas; pois quando se conquistavam as portas era sinal de que a cidade fora subjugadaA Bíblia Sagrada, quando trata a respeito da reconstrução dos muros de Jerusalém, no Antigo Testamento no livro de Neemias, menciona as portas da cidade com os seus primitivos nomesO comentarista da lição procura desenvolver seu postulado em termos de simbologia das portas daquela Jerusalém reconstruída por Neemias e é nessa perspectiva que desenvolverei este subsídio. Boa Aula!
(II. Desenvolvimento)
I. A PORTA DO GADO E A PORTA DO PEIXE
1. A Porta do Gado ou das Ovelhas (v. 1). A entrada dos rebanhos para o culto do templo. Por ser a primeira parte da obra e por ser vinculada aos sacrifícios, foi consagrada pelo sumo sacerdote Eliasibe: E levantou-se Eliasibe, o sumo sacerdote, com os seus irmãos, os sacerdotes e edificaram a porta do gado, a qual a consagraram...(Ne 12.27). A dedicação só veio depois de tudo terminado. Localizada na extremidade nordeste da área do templo por onde eram levadas para o sacrifício.Ficava nas proximidades do Templo e do tanque de Betesda (Confira Jo 1.29; 5.2). A porta do gado simbolizava consagração, mais tarde recebeu o nome de porta das ovelhas. Não há outra referência nas Escrituras de outra porta sendo consagrada, de onde se infere a importância desta porta. É a porta de encontro com o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 10.7,9). Aponta para Aquele que está à direita do Pai e é o único digno de abrir o livro de nossa plena redenção e quebrar os seus selos, porque foi morto e com o Seu sangue comprou homens para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; E para o nosso Deus os fez reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra (Ap 5.9,10).
2. A Porta do Peixe (Ne 3.3; 12.39). Era assim chamada porque os peixes do rio Jordão e do mar da Galiléia chegavam à cidade por ela. Estava localizada no muro norte (V. 3). Fala-nos de crescimento, reprodução. Lembra-nos dos pescadores do mar da Galiléia chamados por Deus para serem seus discípulos, tornando-se então, pescadores de homens (Mt 4.18-22). O Pr Nelson M. de Souza escreve em seu artigo ‘Portanto, ide... – Pescadores de Homens’ (disponível em:http://www.ebdonline.com.br/estudos/pescadores.htm): “O relato bíblico nos diz em Mt 4.18-22: - “Andando a beira do mar da Galiléia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Eles estavam lançando redes ao mar, pois eram pescadores. E disse Jesus: “Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens”. No mesmo instante eles deixaram as suas redes e o seguiram. – Indo adiante, viu outros dos irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão. Eles estavam num barco com seu pai, Zebedeu, preparando as suas redes... “Jesus os chamou, e eles, deixando imediatamente seu pai e o barco, o seguiram.” É interessante como Jesus, até mesmo na escolha dos seus apóstolos, ensinou verdades eternas para benefício da expansão do Reino de Deus... Jesus vai buscar alguns dos seus auxiliares mais próximos no mar, nas praias, nos barcos... Jesus convida pescadores para segui-lo. Homens, que para serem bem sucedidos em sua profissão de pescador, certamente precisavam:
- Primeiro... Dominar a arte da pesca. Conhecer o ofício de pescador.
- Depois, para sobreviver nesta profissão, os pescadores precisam aprender a lidar com toda sorte de mudanças climáticas e ambientais.
- O pescador precisa conhecer o mar e os peixes. Saber onde eles estão com mais freqüência, conhecer os seus hábitos...
- E também saber qual a isca que pode ser mais eficiente para cada tipo de peixe, além de dominar a arte de preparar esta isca.
Podemos perfeitamente aplicar que: “... o mar é o mundo e os peixes, são os homens”.
- Da mesma forma que existem mares, rios, lagos e açudes diferentes. - Também existem países, culturas e povos diferentes.
- Da mesma maneira que existem peixes com e sem escamas, peixes grandes e pequenos, peixes de águas doces e salgadas, - também existem pessoas de condições sociais diferentes, de raças e etnias diferentes, de hábitos e culturas diferentes.
- Da mesma maneira que se pode pescar com caniço, com redes, com tarrafa e com anzol. - Também existem projetos de evangelismo, juntas missionárias e muitas maneiras de participar das comunidades de fé, através dos cultos, das EBD’s, dos estudos bíblicos nos lares, através das igrejas e seus ministérios e através de serviços comunitários. Conseqüentemente, para cada criatura, para cada povo, para cada cultura... Existe uma forma mais apropriada de apresentar o Evangelho da Salvação. Irmãos, não importa em que águas estejam os peixes, não importam quais as características destes peixes... Sempre, o bom pescador encontra uma maneira de pescar o peixe... Sempre o bom pescador vai até onde o peixe se encontra e o pesca... Sempre o pescador encontra um jeito de realizar a tarefa para a qual se propôs. - “E é por isso que aqueles que pregam o Evangelho, aqueles que fazem Missões e aqueles que cooperam com Missões, precisam observar atentamente os princípios e estratégias que Deus nos disponibiliza.” [3].
Sinopse do Tópico (1)
A Porta das Ovelhas lembra o Salvador Jesus Cristo como o Bom Pastor. Enquanto que a Porta do Peixe lembra-nos da chamada para sermos 'pescadores de homens'.
RESPONDA
1. A Porta das Ovelhas é uma figura de quem?
2. Qual a origem do nome Porta do Peixe?

II. A PORTA VELHA E A PORTA DO VALE
1. A Porta Velha (Ne 3.6; 12.39). Esta porta pode ser a atual Porta de Damasco, ou a entrada principal para a cidade do lado norte, ou uma porta do lado leste. A porta velha simbolizava a tradição e a história falada dos hebreus, o tesouro antigo, acerca das gerações de sua origem. Seja restaurada a porta Velha. A porta Velha se refere voltarmos para os caminhos antigos. Jeremias 6.16 diz: "Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas". A porta Velha se refere a voltar para o princípio. Isso é o que o Senhor quer. Voltar para o modelo original de Deus, à igreja tal como está no livro de Atos. A Bíblia diz claramente em Atos 2.42: "E perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão uns com os outros, no partir do pão e nas orações", estes são os caminhos antigos que precisam ser restaurados; O Senhor Jesus disse: "Eu sou o caminho…"
2. A Porta do Vale (Ne 3.13)A porta do vale foi a quarta porta a ser restaurada nos muros de Jerusalém. Erguida por Hanun e pelos moradores de Zanoa, que distava 16 Km a oeste de Jerusalém. Eles também edificaram cerca de 450 metros do muro (v.13). Esta cidade coube aos filhos de Judá, a tribo à qual Jesus descende (Js. 15.34). Dava para o Geh Ben-Hinom, literalmente "Vale de Hinom", fora das muralhas de Jerusalém. Este vale era usado como depósito de lixo, onde se lançavam os cadáveres de pessoas que eram consideradas indignas (Jr 31.40), restos de animais, e toda outra espécie de imundície. Usava-se enxofre para manter o fogo aceso e queimar o lixo. Jesus usou este vale como símbolo da destruição eterna[4]; “Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga” (Mc 9.44). Provavelmente era aqui a localização de Tofeth, mencionado em 2Rs 23.10. No lado Sul do vale, perto da sua extremidade oriental, encontra-se o lugar tradicional de Acéldama, o "Campo de Sangue", o campo do oleiro comprado com as 30 moedas de prata de Judas (Mt 27.3-10; At 1.18, 19). Este Vale havia sido em tempos passados, um lugar muito belo. Porém, os filhos de Israel começaram a sacrificar neste local, seus filhos ao Deus Moloque, e o local foi amaldiçoado por Jeremias (Jr 7.30-34). Esta Porta representa para nós a porta da libertação do inferno, o lugar do maior de todos os milagres; a nossa salvação. Cristo nos arrancou do inferno, uma vez que com sua ressurreição, exerceu seu domínio total sobre os poderes do inferno “e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno” (Ap 1.18). At 10.38 diz: “como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele”, esta Porta nos lembra o milagre da libertação do inferno. "Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo" (Sl 23.4). A sombra da morte não traz temor ao crente. É bom citar, ainda, uma verdade acerca do Inferno: Estará Eternamente Separado do Céu: O fato predominante é a condenação, o sofrimento e a separação de Deus, eternamente. Lucas 16.26 fala de abismo separando duas dimensões; Hades e Paraíso; abismo intransponível para os que estão em ambos os lados. Esse verso ensina também que o destino dos dois homens torna-se irreversível a partir de sua morte. Purgatório, lugar de meia-culpa... balela, conversa fiada pra boi dormir. Ou é céu ou é inferno. Paraíso ou Hades[5].
Sinopse do Tópico (2)
A Porta Velha faz referência a imutabilidade da Palavra de Deus. E a Porta do Vale lembra-nos da humilhação, quebrantamento e contrição que devemos manter na presença do Pai.

RESPONDA
3. De acordo com a lição, o que nos lembra a Porta do Vale?

III. A PORTA DO MONTURO, DA FONTE E DA GUARDA
1. A Porta do Monturo (Ne 2.13;3.14). (Lixo, excrementos, esterco). Esta porta do vale era por onde passavam os esgotos, as águas que se projetavam no vale do Cedrom (Tg 4.8). Era assim denominada porque a maior parte dos excrementos de animais era carregada por ali para o depósito de lixo geral, ao invés de por qualquer outro portão. Quem viesse para o monte das Oliveiras ou Jericó testemunharia tal monte de esterco contra o muro, e isso perdurou por várias gerações. A primeira menção do monturo (esterco) é relacionada aos sacrifícios. A lei requeria que os excrementos e certas partes dos animais não fossem queimadas no altar, mas fora do arraial (Êx 29.14; Lv 4.11; 8.17; 16.27; Nm 19.5). A Bíblia de Estudo Dake, comentando o texto de Ne 3.14, afirma que nas Escrituras não há idéia de imundícia associada com o uso de esterco animal. A palavra esterco é usada freqüentemente na Bíblia, expressando falta de dignidade ou referindo-se a artigos perecíveis – algo que ninguém valoriza (1Rs 14.10; 2Rs 6.25; 9.37; Jó 20.7; Sl 83.10; Jr 8.2; 9.22; 16.4; 25.33; Sf 1.17; Fp 3.8). A palavra monturo é usada da mesma forma (1Sm 2.8; Ed 6.11; Sl 113.7; Is 25.10; Dn 2.5; 3.29; Lc 13.35). É também uma expressão de repugnância (2Rs 18.27; Is 36.12) e repreensão (Ml 2.3) [6]. Nosso espírito foi recriado pelo Espírito de Deus, mas nossa alma está em processo de restauração. Isto quer dizer que estamos diante de um desafio da remoção das coisas que se acostumaram a conviver conosco. Tudo o que não se enquadra dentro do fruto do Espírito, é lixo e deverá ser removido; “Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam” (Gl 5.19-21); “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros. Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo. Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem. E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção” (Ef 4.25-30). "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1Jo 1.9). O sangue de Cristo nos purifica de todo pecado!
2. A Porta da Fonte (Ne 3.15)Esta porta localizava-se próxima ao tanque de Siloé e é comumente chamado de ‘águas de Siloé’ (Is 8.6) e de ‘tanque de Siloé’ (Jo 9.7). Simbolizava a bênção divina constante a brotar na nascente. Essa porta ficava ao sul de Jerusalém perto da fonte de Siloé, onde o cego de nascença foi curado por Jesus! (Jo 9.10,11). Espiritualmente simbolizava a realidade dos milagres dos evangelhos profetizados por Isaías (Is 61.1 – Lc 4.18,19) e realizados por Jesus; poder este delegado para a igreja para a dispensação da graça (Lc 10.19). "Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre." (Jo 7.38). O Espírito Santo habitando no crente quando ele se converte e nasce de novo. Um dos símbolos do Espírito Santo na Bíblia, é a água. Toda nossa vida cristã depende dEle; Ele nos gerou em Cristo efetuando a obra de regeneração; Ele nos foi dado como o outro ‘Ajudador’ ou ‘Consolador’. Como Jesus afirma: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós” (Jo 14.16-17).
3. Porta de Mifcade ou Porta da Guarda (Ne 3.31). Esta foi a décima e última porta a ser restaurada nos muros de Jerusalém. Era a porta que dava acesso aos corredores onde ficavam os oficiais que guardavam e vigiavam a cidade, por esta porta entravam os guardas e os comandantes, aqueles que davam o aviso quando o inimigo chegava, ali os sentinelas ficavam na expectativa da chegada do inimigo. Se esta porta não estivesse perfeitamente posta, a cidade estaria vulnerável aos ataques. Os lugares principais que deveriam ser guardados na Cidade era o Templo, e o palácio do Rei; ‘Porém nós oramos ao nosso Deus e, como proteção, pusemos guarda contra eles, de dia e de noite[7]. Seu significado é Guardar e vigiar’ (Ne 4.9). ‘Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa’ (Ap 3.11). Devemos guardar a fé, a santidade e a Palavra de Deus em nosso coração para não pecarmos contra Ele, vigiando e orando em todo o tempo, para que não venhamos a cair em tentação, pois o espírito está pronto mas a carne é fraca. A Porta da Guarda significa o lugar onde se defende posições já conquistadas. Precisamos restaurar a Porta da guarda para não perdemos para o Inimigo o que já foi conquistado.

Sinopse do Tópico (3)
A Porta do Monturo refere-se ao lixo do mundo, mas a da Fonte, a pureza e a vida pela Palavra de Deus. E a Porta da Guarda os preceitos divinos que devem ser observados.

RESPONDA
4. Por que a Porta do Monturo recebeu esse nome?
5. Que lição nos traz a Porta do Monturo?

(III. Conclusão)
Na antiguidade, a porta era o provável ponto fraco da defesa e tornou-se, portanto, um ponto especial de preocupação. Possuir a porta era possuir a cidade (Gn 22.17). As portas eram sempre fechadas à noite, o que provoca alegria por não haver noite na Nova Jerusalém, nela as portas estarão sempre abertas (Ap 21.25). As muralhas de Jerusalém, em montões de entulho, representam o estado desesperado do mundo circundante; enquanto que a quantidade dos que estorvam a edificação e sua maldade dá uma fraca idéia dos inimigos com que temos que contender enquanto executamos a obra de Deus. Cada um deve começar por sua casa, porque fazer progredir a obra de Deus em nossas almas é o melhor que podemos aportar para o bem da igreja de Cristo. Que o Senhor estimule assim o coração de seu povo, para que deixem de lado suas pequenas disputas, e deixem de lado seus interesses mundanos, para dedicar-se à construção das muralhas de Jerusalém e à defesa da causa da verdade e da santidade contra os assaltos dos inimigos declarados[8].
"Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade." (1Jo 3.18)
N’Ele, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8),

Francisco A Barbosa, auxilioaomestre@bol.com.br

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
1De Cristo - a Porta da Salvação e o Bom Pastor;
2Segundo o Dicionário Wycliffe, os peixes da Galiléia eram comercializados nas imediações da Porta do Peixe;
3A Porta do Vale lembra-nos humilhação, quebrantamento e contrição na presença de Deus;
4Porque o lixo da cidade era levado através dela para ser queimado no vale de Hinom;
5A igreja e a família devem ter cuidado para não se contaminar com o lixo deste mundo: heresias, apostasias, imoralidades e mentiras.

Notas Bibliográficas
[1]. Dicionário Vine, W.E. Vine, Merril F. Unger & William White Jr, CPAD. p. 238, 885;
[2]
Adaptado de Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos, Ralph Gower, CPAD. p. 191;
[3]. ‘Portanto, ide... – Pescadores de Homens’; Pr Nelson M. de Souza. Disponível em:http://www.ebdonline.com.br/estudos/pescadores.htm; acessado em 08 de outubro de 211;
[4]http://pt.wikipedia.org/wiki/Geena;
[5]http://ogideao.blogspot.com/2008/12/cinco-verdades-acerca-do-inferno.html; acessado em 08 de outubro de 211;
[6]. BÍBLIA DE ESTUDO DAKE, Finis Jennings Dake. Versão Almeida Revista e Corrigida Edição de 1995. CPAD e Editora Atos. Nota de Ne 3.14a, p. 785;
[7]
http://www.igrejadeusefiel.com.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=1168:outubro-porta-da-guarda&catid=1:noticias&Itemid=18; acessado em 08 de outubro de 211;
[8]. COMENTÁRIO BÍBLICO DO ANTIGO TESTAMENTO, VOL 1, Gênesis a Neemias, Matthew Henry, p. 316;

Os textos das referências bíblicas foram extraídos do site http://www.bibliaonline.com.br/ , na versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel, salvo indicação específica.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

CONFRAMAR 2011

Confraternização de Mocidade da Área 19
De 03 a 06 de novembro 2011


PRELETORES:
Pr. Joel Cruz Silva - Área 6
Pr. Geziel Cruz Silva - Área  39
Pr. Nelson Costa Viégas Gonçalves - Área 59
Miss. Francisco Araújo - Pinheiro (MA)

sábado, 1 de outubro de 2011

4º Trimestre 2011 - Lição 1

Quando a Crise Mostra a sua Face

2 de outubro de 2011
Texto Áureo
E disseram-me: Os restantes, que não foram levados para o cativeiro, lá na província estão em grande miséria e desprezo, e o muro de Jerusalém, fendido, e as suas portas, queimadas a fogo" (Ne 1.3). – Uma cidade sem muros estava desprovida de segurança e culturalmente, numa região onde o estado dos muros da cidade era visto como um indício da força dos deuses dos moradores, o estado do muro de Jerusalém era motivo de desprezo dos povos vizinhos pelo Deus de Israel. Neemias igualou o estado do muro ao estado da obediência do povo ao Senhor. Ele entristeceu-se, chorou e lamentou, na verdade, pela reputação de Deus.

Verdade Prática
Somente uma liderança guiada e orientada por Deus pode vencer a crise.

Leitura Bíblica em Classe

Neemias 1.1-7



Objetivos
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Reconhecer que em tempos de crises Deus dá o escape;
Compreender a chamada de Neemias; e
Saber que devemos orar em tempos de crise.


Palavra-chave

CRISE - Momento perigoso ou decisivo


Comentário
I. Introdução
Iniciamos o último trimestre de 2011 com o tema geral ‘Neemias, integridade e coragem em tempos de crise’, com treze lições voltadas à teologia prática e aplicação imediata no cotidiano da Igreja hoje. Neemias expressa o lado prático, a vivência diária da nossa fé em Deus, com ênfase na necessidade de uma liderança comprometida com os valores do Reino de Deus.
O cenário é a cidade de Susã, antiga capital de inverno dos soberanos persas, localizada na região sudoeste do atual Irã; o ano era 446 a.C., o ano vigésimo de Artaxerxes I, o mês era Quisleu (novembro/dezembro), próximo ao inverno, Neemias (נְחֶמְיָה, Nəḥemya, ‘conforto de /confortado por YHWH’) inicia sua saga e torna-se figura importante na história pós-exilo dos judeus. Nesta lição veremos a biografia deste servo de YHWH e os motivos que o levaram a preocupar-se extremamente com o bem-estar dos seus parentes e compatriotas. Ele baseou suas petições nas grandes promessas de Deus, chorou, jejuou e orou ao Senhor certo da fidelidade de Deus em cumprir a sua palavra. Pediu que Deus estivesse com ele diante do rei da Pérsia, e quando teve esta oportunidade, intercedeu pelo povo de Deus com sabedoria e ousadia. Boa Aula!

(II. Desenvolvimento)

I. A CRISE EM JERUSALÉM

1. Antecedentes históricos. Após a morte de Salomão em 931 a.C, as dez tribos do norte se separaram, criando o reino de Israel ou do Norte, que era geograficamente maior e mais rico que o reino do Sul ou de Judá. Politicamente era instável, ao contrário de Judá, que continuou governado pela casa de Davi. Seu primeiro rei foi Jeroboão I, e se prolongou até 722 a.C., quando foi conquistado pelos Assírios, os quais eram particularmente cruéis em suas campanhas e tinham por costume levar os homens mais importantes da cidade derrotada para as portas a fim de serem torturados, cegos e queimados vivos. Os escribas contavam o número de mortos pelas cabeças cortadas que recebiam para controle. Já o reino de Judá (ou do Sul) teve como primeiro soberano após a morte de Salomão, seu filho Roboão, e prolongou-se até a conquista pelo soberano babilônico Nabucodonosor (Nabu-cudurri-utsur), em 587 a.C. Seu exército invade o Reino de Judá, tomando as cidades fortificadas de Azeca e Láquiz. Depois, inicia o cerco final de um ano e meio a Jerusalém. A cidade de Jerusalém e seu Templo são destruídos, restando apenas ruínas fumegantes, leva em cativeiro um grande número de seus habitantes, episódio conhecido como a primeira Diáspora Judaica ou o ‘cativeiro babilônico’ (2Rs 25; Dn 1) [1]; [2]. A primeira deportação teve início em 598 a.C. Jerusalém é sitiada e o jovem Joaquim, rei de Judá, rende-se voluntariamente. O Templo de Jerusalém é parcialmente saqueado e uma grande parte da nobreza, os oficiais militares e artífices, inclusive o rei, são levados para o exílio em Babilônia. Zedequias, tio do rei Joaquim, é nomeado por Nabucodonosor II como rei vassalo. Precisamente 11 anos depois, em resultado de nova revolta no reino de Judá, ocorre a segunda deportação em 587 a.C., e a conseqüente destruição de Jerusalém e seu Templo. Governando os poucos judeus remanescentes na terra de Judá - os mais pobres – ficou Gedalias nomeado por Nabucodonosor II. Dois meses depois, Gedalias é assassinado e os poucos habitantes que restavam fogem para o Egito com medo de represálias, deixando a terra de Judá efetivamente sem habitantes e suas cidades em ruínas. É certo que o período de cativeiro terminou no primeiro ano de reinado de Ciro II (538 a.C./537 a.C.) após a conquista persa da cidade de Babilônia (539 a.C.). Em conseqüência do édito de Ciro, os judeus exilados foram autorizados a regressar à terra de Judá, em particular a Jerusalém, para reconstruir o Templo[3].

2. Deus dá o escape. Em 539 a.C. Ciro conquistou a Babilônia e formou um império ainda maior, pois derrotou medos, lídios e babilônicos. Ciro tratou com liberdade os povos vencidos, respeitando suas crenças e governando com justiça. Aos judeus que viviam no Cativeiro de Babilônia foi permitido que voltassem a Canaã para a reconstrução do Templo de Jerusalém. Os registros bíblicos informam que Ciro teria recebido uma mensagem divina que o ordenava a enviar de volta à Palestina todos os Judeus cativos naquela cidade. De qualquer forma, foi o autor do édito que em 537 a.C. que dizia que todo judeu que assim o desejasse poderia retornar para Jerusalém a fim de reconstruir o templo e a cidade, pondo fim ao período do Cativeiro Babilônico. A maior lição aqui é que uma intercessão intensa tem sua origem na consciência da soberania de Deus, que age de acordo com as suas promessas quando alguém confessa o pecado com verdadeiro pesar e se coloca completamente à disposição da misericórdia de Deus[4].

3. A volta com Zorobabel. Quando o persa Ciro conquistou a Babilônia em 539 a.C., o caminho estava aberto para o Judá cativo começar o retorno para a sua pátria. Duas importantes expedições fizeram o caminho de volta, uma em 537 a.C. e outra em 458 a.C. Um grupo de fiéis respondeu ao édito de Ciro e partiu em 538 a.C. sob a liderança de Zorobabel, os quais iniciam a construção do templo como apoio do funcionário Esdras e dos profetas Zacarias e Ageu, porém, encontram forte resistência dos habitantes não judeus, o que desencoraja o povo, e a obra é interrompida durante um período de mais de dez anos. Ageu os encorajou com a mensagem de Deus, de que a glória deste templo ultrapassaria a do anterior. A parte mais importante do santuário é a presença de Deus. Aproximadamente 500 anos mais tarde, Jesus Cristo caminharia pelos átrios do templo! “Quem há entre vós, dos sobreviventes, que viu esta casa na sua primeira glória? Em que estado a vedes agora? Não é como nada em vossos olhos? Ora, pois, esforça-te, Zorobabel, diz o Senhor, e esforça-te, sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque, e esforçai-vos, todo o povo da terra, diz o Senhor, e trabalhai; porque eu sou convosco, diz o Senhor dos exércitos” (Ag 2.3,4). Em homenagem ao líder que organizou este retorno e o início da reconstrução, o templo restaurado ficou historicamente conhecido como o Templo de Zorobabel. O alicerce foi colocado com uma cerimônia solene e, nessa ocasião, as pessoas mais velhas que sobreviveram e lembravam-se do antigo templo choraram de alegria. (Ed 3.12,13). A despeito das formalidades legais (Ed 4.4–24) e outros obstáculos, o trabalho continuou e depois de voltarem do cativeiro, os judeus estavam com o templo pronto para a dedicação. O Templo de Zorobabel foi terminado, exatamente no terceiro dia do mês de Adar, no sexto ano do reinado de Dario. A cerimônia dedicatória foi realizada em seguida. (Ed 6.15–22). No que se refere à riqueza do acabamento e da mobília, esse templo foi bem inferior ao Templo de Salomão.

Sinopse do Tópico (1)
Através do rei Ciro, o Senhor proporcionou o escape ao povo judeu, trazendo Zorobabel a Jerusalém para reconstruí-la.

RESPONDA
1. Em que ano o reino do sul foi levado cativo à Babilônia?
2. Quanto tempo o povo permaneceu no cativeiro?

II. O CHAMADO DE NEEMIAS

1. Quem era Neemias. Neemias (נְחֶמְיָה, Nəḥemya, ‘conforto de/ confortado por’) YHWH), era filho de Hacalias (Ne 2.3), nasceu em Susã, Pérsia, por volta de 480 a.C. era um israelita nascido na Pérsia e provavelmente pertencia à Tribo de Judá (Ne 2.3). Na corte persa exerceu a função de copeiro do rei (maxeqeh, um cargo de confiança do rei), era o responsável pela seleção do vinho. Devia prová-lo para estar seguro de que não estava envenenado, servi-lo e ainda ser uma companhia à altura do rei. Nesta última função, devia com freqüência, oferecer conselhos informais e apreciar as confidências do rei (Ne 1.11; veja Gn 40.21). Serviu na corte do rei Artaxerxes I (465 a 424 a.C.), filho de Assuero ou Xerxes I, marido da rainha Ester[5].

2. Chamado por Deus. Hanani fez a viagem de 1.600 quilômetros de Jerusalém a Susã para visitar seu irmão, Neemias. Hanani disse que o povo de Jerusalém encontrava-se numa situação precária e insegura, sujeito às agressões dos povos que controlavam as regiões adjacentes à cidade. (Ne 1.2; 2.3), Neemias ouviu sobre a condição lamentável de Jerusalém, e encheu-se de tristeza; por muitos dias ficou em jejum, em luto, orando pelo local do sepulcro de seus pais. Finalmente, o rei percebeu a tristeza em sua expressão, e perguntou-lhe o seu motivo; Neemias explicou-o ao rei, que lhe concedeu permissão de ir à cidade e agir lá como um ‘tirshatha’, ou governador (no hebraico pehah), por um tempo limitado da Judéia (Ne 2.6,9; 3.7). Quando o rei ofereceu ajuda, Neemias orou a Deus e fez seus pedidos ao rei:
a) Licença para ir a Jerusalém para reedificar a cidade;
b) Cartas para assegurar sua passagem pelas províncias no caminho, e
c) Autorização para o uso de madeiras da floresta na construção.

Pela bondade de Deus, Neemias recebe, do rei Artaxerxes I, a missão de:
a) fortalecer a comunidade de Jerusalém e prepará-la para reconstrução;
b) reorganizar o povo - assentá-lo na terra e na cidade;
c) disciplinar o povo sob a Torá, e
e) detectar abusos na administração política, na prática religiosa; na economia.

3. Orando em tempos de crise. O seu sofrimento pela situação de Jerusalém leva Neemias a jejuar e orar; extremamente preocupado com o bem-estar dos seus parentes e compatriotas, ele chorou, jejuou e orou ao Senhor (Ne 1.4). Ele baseou suas petições nas grandes promessas de Deus, certo da fidelidade de Deus em cumprir a sua palavra. Pediu que Deus estivesse com ele diante do rei da Pérsia. O Rev. Hernandes Dias Lopes em seu artigo ‘Neemias, um líder que mudou a história de uma nação’, afirma: ‘Quando soube que a cidade de Jerusalém estava assolada por grande miséria e o seu povo vivendo debaixo de opróbrio, Neemias chorou, orou, jejuou, mas também se dispôs a agir e ao agir, fê-lo com refinada sabedoria. Ele falou com Deus e com o rei da Pérsia. Ele buscou os recursos do céu e os tesouros da terra. Precisamos de líderes piedosos e de líderes sábios, líderes íntegros e também de líderes relevantes. Homens que tenham intimidade com os céus e sabedoria para lidar com os intrincados problemas da terra [...] Neemias foi um homem de oração e de ação. Ele orava e agia. Ele confiava em Deus e trabalhava. Ele orou ao saber do problema de Jerusalém. Ele orou ao falar com o rei Artaxerxes. Ele orou diante dos ataques do inimigo. A oração era a atmosfera em que realizava sua obra. Ele entendia que a obra de Deus precisava ser feita na força de Deus, de acordo com a vontade de Deus e para a glória de Deus. Neemias acreditava que Deus é quem abre as portas, provê os recursos, desperta o povo, livra do inimigo e dá a vitória. A intensa agenda de oração de Neemias, entretanto, não fez dele um líder contemplativo, mas um homem dinânimo, um gestor competente, um estadista que reergueu sua cidade dos escombros.[6].

Sinopse do Tópico (2)
Neemias foi chamado por Deus para deixar o conforto palaciano a fim de reconstruir os muros de Jerusalém.

RESPONDA
3. Cite o nome do rei que permitiu a volta dos judeus a Jerusalém para reconstruir o Templo e os muros.
4. Faça um pequeno resumo a respeito de Neemias.

III. A INTERSEÇÃO DE NEEMIAS

1. Ele adorou a Deus. Neemias fez uma oração teocêntrica, referindo-se a Deus 34 vezes por meio de um nome ou um pronome. Essa oração clássica inclui adoração, confissão, lembrança do compromisso de Deus com seu povo e petição. Naquela época, uma cidade sem muros não possuía segurança e culturalmente, numa região onde o estado dos muros da cidade era visto como um indício da força dos deuses dos moradores, o estado do muro de Jerusalém era motivo de desprezo dos povos vizinhos pelo Deus de Israel. Neemias igualou o estado do muro ao estado da obediência do povo ao Senhor. Ele entristeceu-se, chorou e lamentou, na verdade, pela reputação de Deus.

2. Ele intercedeu por seu povo (Ne 1.6). "Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que ele escolheu para sua herança" (Sl 33.12). Cada vez é mais visível o afastamento das pessoas em relação a Deus, temos deixado-O de fora de todas as leis e decisões tomadas a nível político. Nossa nação passou a ter orgulho em rejeitar Deus, em esquecê-lo, em negá-lo. Com Neemias aprendemos que não existe transformação sem intercessão. Se a transformação é o resultado de uma visitação de Deus, a intercessão tem um papel fundamental. Como aconteceu no ministério de Neemias, a visitação de Deus acontece em situações desesperadoras quando o povo de Deus chega à conclusão que humanamente fizeram de tudo e nada aconteceu, e só Deus poderá atuar para mudar o quadro. Infelizmente, nosso povo ainda não percebeu que bradar chavões tipo ‘o Brasil é do Senhor Jesus!’ não produzirá a transformação da nossa nação. O ensino bíblico é que temos o dever de pregar. É verdade que precisamos de uma liderança como Neemias, que incentive e que motive, mas na verdade, precisamos estar dispostos a pagar o preço de levar a mensagem do Reino de Deus. Não sou contra esses chavões, mas acredito que seria mais razoável substituirmos essas frases por aquela frase dita por Bartimeu diante de Jesus: ‘Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!’. É interessante a observação de que a iniciativa de Neemias em perguntar à comitiva que acabara de chegar de Jerusalém pelas condições da cidade e seus moradores (1.2). Foi essa atitude de Neemias que mudou a história. Se não tivermos coragem para o trabalho de Deus não devemos orar pela obra de Deus. Se não quisermos abençoar uma pessoa não devemos lhe perguntar nada. O rumo da vida de Neemias mudou a partir de sua pergunta. Nossa vida vai mudar a partir do momento que decidirmos renunciar e pagar o preço por interceder por nossa nação.

3. Ele fez confissão de pecados (Ne 1.6b). A oração de Neemias revela seu conhecimento e intimidade com Deus. É interessante observar que as únicas coisas que fez antes de buscar o Senhor foi perguntar e ouvir a resposta. Ele não deu nenhuma resposta a seus irmãos. Ele não buscou o rei para ter dele ajuda. Ele não abandonou o palácio. Ele buscou o Deus da obra para fazer a obra de Deus. Ele não agiu como Moisés que quis fazer a obra de Deus sem ser comissionado por Deus, matando um egípcio e não sabendo nem mesmo enterrá-lo. Neemias tinha disposição para orar. Sua oração era fervorosa, tal qual a de Elias. A intercessão de Neemias é contínua: de dia e de noite. Devemos orar em todo tempo (1Ts.5.17; Ef.6.18). Ele orou por quatro meses. Se a obra era gigante, a oração devia igualmente ser. Neemias faz confissão de seus pecados e dos pecados do povo. Ele reconhecia que o caos instaurado na história de Israel era resultado direto do pecado do povo. Ele não busca justificativas em Deus. Ele não se defende de Deus. Ele sequer acusa o povo. Ele simplesmente confessa. Seus dedos não estão apontados em riste para o povo, mas aos céus. Deus nos chama a interceder pelo pecado do povo e pelo nosso pecado, da nossa família, igreja, bairro, cidade, etc. Precisamos assumir nossa posição como intercessores para que as conseqüências dos pecados cometidos por eles, não venham agir sobre nós, como parte do todo. Não podemos incorrer no erro de achar que não somos co-responsáveis por confessar esses pecados por não possuirmos um papel de liderança, mas aprendemos que quando Neemias fez a confissão dos pecados de seu povo, ele era apenas o copeiro do Rei, ele ainda não havia recebido a incumbência de ser o ‘tirshatha’, ‘pehah’ ou governador, mas fazia parte deste povo e sofria pelas conseqüências desses pecados.

Sinopse do Tópico (3)
A intercessão de Neemias caracterizou-se pela adoração a Deus, súplicas pelo povo e confissão sincera de pecados.

RESPONDA
5. Qual foi um dos pontos altos da oração de Neemias?

(III. Conclusão)
Neemias foi um líder fiel às Escrituras. Convocou o povo para voltar-se para a Lei de Deus e fez não apenas uma reforma estrutural e política em Jerusalém, mas por seu trabalho aconteceu também uma reforma espiritual. Metódico, agiu estratégicamente nesse projeto. Ele colocou cada pessoa no lugar certo, para fazer a coisa certa, com a motivação certa; mobilizou todas as pessoas: homens e mulheres, pobres e ricos, sacerdotes e comerciantes, agricultores e ourives – não deixou ninguém de fora. Precisamos de homens e mulheres com essa visão de Reino, abnegados e dedicados à oração para trabalharmos pela restauração moral e espiritual de nossa nação. Acredito que as características marcantes da liderança de Neemias podem nos ajudar na nossa realidade de ser igreja hoje, quando nossa nação entrega-se voluptuosamente ao hedonismo existencialista. Que Deus levante entre nós líderes da estirpe de Neemias!
"Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade." (1Jo 3.18)
N’Ele, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8),

AUTOR: Francisco A Barbosa 
FONTE: http://auxilioebd.blogspot.com

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
1586 a.C.
2Setenta anos.
3O rei Ciro.
4O nome Neemias significa 'Deus consola'. Ele era filho de Hacalias. Na corte persa, exerceu a função de copeiro do rei Artaxerxes I. Em 444 a.C., após receber noticias preocupantes de Jerusalém, Neemias deixa a Pérsia e viaja para a cidade Santa, a fim de reconstruí-la.
5A confissão.

Notas Bibliográficas
[1]. Adaptado de GOWER, Ralph. Usos e costumes dos Tempos Bíblicos; CPAD, Rio de Janeiro, RJ. 1ª Ed. 2001; p. 294;


[4]. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001. Nota textual de Neemias 1.5, p. 486;
[5]. A Bíblia da Mulher, Mundo Cristão e SBB, 2003. Nota textual de Neemias 1.1, p. 606;

Os textos das referências bíblicas foram extraídos do site http://www.bibliaonline.com.br/ , na versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel, salvo indicação específica.