quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Lição 12: A educação secular em tempos trabalhosos - Classe Jovens

Lição 12: A educação secular em tempos trabalhosos (Data: 17 de Dezembro de 2017)
TEXTO DO DIA
 “Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente” (Hb 13.8).
SÍNTESE
Os milagres são eventos naturais para Deus, mas sobrenaturais para os homens.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer as características da educação em tempos pós-modernos;
Refletir a respeito da contribuição do cristianismo para a história da educação e da ciência;
Falar sobre o relacionamento do cristão com a escola e a universidade.

TEXTO BÍBLICO
2 Timóteo 3.1-7: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; 2porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, 3sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, 4traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, 5tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. 6Porque deste número são os que se introduzem pelas casas e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências, 7que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade”.

COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
No final do século XX o mundo passou por profundas mudanças sociais, culturais e tecnológicas, dando início à pós-modernidade. Acompanhando o espírito desta época, a filosofia educacional das escolas e faculdades de hoje é marcada pelo relativismo, pelo naturalismo ateísta e pela doutrinação ideológica, representando, assim, enorme desafio aos estudantes cristãos.
O intuito desta lição é demonstrar que a Bíblia não aprova o anti-intelectualismo e a aversão ao estudo sistematizado. Ao mesmo tempo, veremos a necessidade de preparo bíblico e apologético do jovem cristão, para confrontar os ataques proferidos pelos inimigos da cruz.

I. EDUCAÇÃO EM TEMPOS PÓS-MODERNOS
1. Relativismo (2Tm 3.7).
2. Naturalismo ateísta (Rm 1.21).
3. Doutrinação ideológica (Cl 2.8).

Pense!
Os homens se tornaram cientistas porque esperavam haver leis na natureza, porque acreditavam num legislador” (C. S. Lewis).
Ponto Importante
A filosofia educacional que dita grande parte do ensino nas salas de aula de hoje fundamenta-se no relativismo, o qual nega a existência da verdade objetiva e afirma que cada pessoa pode construir a sua própria verdade.

II. A CONTRIBUIÇÃO DO CRISTIANISMO PARA A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA CIÊNCIA
1. O valor da educação (Rm 3.23; Rm 11.33).
2. O surgimento das universidades.
3. Fé cristã e a ciência. (Rm 1.19,20).

Pense!
A Educação Cristã, tendo como base o Evangelho de Cristo, transforma radicalmente o ser humano, tornando-o útil a Deus, à sociedade e a si mesmo” (Claudionor de Andrade).
Ponto Importante
O pensamento de que o universo obedece a um conjunto de leis fixas e que o papel do cientista é basicamente desvendar tais leis, surge da concepção cristã.

CONCLUSÃO

Não há, afinal, incompatibilidade entre fé cristã e intelectualidade. Assim como Daniel e seus amigos, os crentes podem sobressair no meio estudantil, inclusive no ambiente universitário, visto que somente a Palavra de Deus fornece as bases adequadas para a plena formação do ser humano.

Lição 12: Perseverando na Fé - Classe Adulto

Lição 12: Perseverando na Fé (Data: 17 de dezembro de 2017)
TEXTO ÁUREO
Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono” (Ap 3.21).
VERDADE PRÁTICA
A vida cristã exige perseverança, coragem e determinação. Há uma gloriosa promessa para quem perseverar até o fim.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Timóteo 4.6-8: “Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo. 7Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. 8Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda”.
OBJETIVO GERAL
Mostrar que a vida cristã exige perseverança, coragem e determinação.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Explicar que é preciso perseverar na fé cristã;
II. Mostrar o perigo da apostasia;
III. Compreender que em Cristo estamos seguros.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Somos gratos a Deus por nossa salvação mediante a fé em Jesus Cristo. Agora como filhos de Deus precisamos perseverar fiéis até o fim. Devemos buscar a Deus, rejeitar o pecado e resistir à apostasia que é uma transgressão irrestrita capaz de levar a pessoa a um estado de cauterização da mente, tornando-a insensível à voz do Espírito Santo, sendo portanto um caminho sem volta.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A Bíblia nos revela a salvação em Cristo e a confirmação desse bem precioso por intermédio da testificação do Espírito Santo (Rm 8.16). A consequência dessa realidade espiritual é desfrutarmos de uma imensa alegria que só os salvos podem obter enquanto peregrinam como testemunhas de Cristo nesta vida. Entretanto, convém alertar que as Escrituras mostram a possibilidade de se perder a salvação em casos de apostasia da fé em Cristo. Por isso, o crente deve perseverar na fé.

I. A PERSEVERANÇA BÍBLICA
É preciso permanecer em Cristo até o fim.
1. Conceito bíblico de perseverança. (Ef 6.13).
2. Provisão divina e cooperação humana. (Sl 25.12; Pv 3.31; Mc 13.22; Fp 1.6; Jo 14.26; Lc 11.13; Rm 8.26; 2Pe 1.10; Tg 4.7-10).

II. O PERIGO DA APOSTASIA
A apostasia pode levar à perda da salvação.
1. Conceituando apostasia. (1Tm 4.1; Jd v.4; 2Co 11.13,14; 2Pe 2.1; Pv 28.13; 1Jo 2.1,2; Hb 6.4-6; 10.26,27).
2. A prática da apostasia. (Ef 6.12; Ez 18.4,20; cf. Rm 6.23; At 5.3-5; 8.20; 2Pe 2.1).

III. SEGUROS EM CRISTO
Se permanecermos fiéis a Cristo estaremos seguros até o fim.
1. Cristo garante a salvação. (Jd v.1; 1Ts 5.23,24; Jd v.24; Jo 10.28).
2. A alegria da salvação. (Sl 51.12; Is 12.3; Lc 15.22-25,32; Lc 10.20).
3. A certeza da vida eterna. (Hb 9.27,28; Jo 16.8; Lc 15.7; cf. 1Jo 5.13).

CONCLUSÃO

O perigo da apostasia é uma realidade, mas a certeza da vida eterna é uma dádiva tão gloriosa que suplanta esse perigo. Não há o porquê de procurar contradição quanto à relação entre a soberania de Deus e o livre-arbítrio do homem. Deus é poderoso para, em Cristo, nos guardar até o dia final a fim de que perseveremos nEle em meio às provações da vida (2Tm 1.12).